Entre os cinco e seis anos de idade começam as novidades. Aqueles 20 dentinhos de leite, todos enfileirados e certinhos, vão começar a bambear.
E os permanentes, grandes e nem tão branquinhos, virão.
Mas e essa história do dente cair? E a fada do dente? Adoto ou não a fantasia com meu filho?
Entre meus pacientes, tenho observado um número grande de crianças curtindo a fantasia da fada dos dentes. E as crianças têm permanecido na fantasia, curiosamente, até um pouquinho mais velhas. Talvez influenciadas por filmes como: O Fada do Dente e O Fada do Dente 2
E também pelo episódio da Peppa Pig que fala da Fada do Dente:
Para mais incentivos, quem quiser buscar na literatura infantil, existem vários livros que falam sobre a fadinha.
Meu primeiro filho, Gabriel, hoje com 15 anos de idade, curtiu as trocas de dente de forma natural, sem estresse e sem fantasias. Não vi necessidade de vivenciarmos a fada do dente. Nem achei que fosse “colar” uma conversa dessa. E tudo correu assim, de forma tão simples.
Dois anos depois chegou a hora da Camila. Seu dente mal começou a ficar mole e ela me comunicou: mamãe, minha colega disse que a fada do dente pega o nosso dente e deixa uma moeda debaixo do travesseiro. Não tive como contestar. A fantasia era dela. E assumi o papel de fada. O dente caia rápido, pois a moeda era o desejo maior.
Em ambas as situações, as crianças ficaram bem. Cada caso é particular e só o bom senso dos pais pode levar ao melhor caminho. E que seja de uma forma agradável para a criança e o mais natural possível para os pais. Pois não há receita pronta para este assunto. Cada um terá sua vivência particular e tão cheia de brilho próprio!
Sucesso!