Convencer os nossos filhos a escovar os dentes no dia a dia pode ser uma tarefa árdua. Um monte de palavras e pouca ação, afinal, o brincar é mais urgente. A escovação é feita às pressas e o resultado é um dente cheio de placa e o perigo da cárie. E para nós, pais, fica um sentimento de impotência.
Alguma coisa tem que ser feita! Vamos virar o jogo? Em primeiro lugar, é preciso entender a criança:
-O que ela vive hoje?
-Tem brincado de quê?
-Sua mente está direcionada para alguma fantasia em especial?
-Convive com jogos?
Vamos ficar atentos a essas preferências, entrar na brincadeira e transferir o prazer desses momentos para a hora da escovação. Ao acompanhar a criança, podemos associar:
O movimento da escova com o de um trenzinho ou de um carrinho.
O cuidado de escovar os dentes com o de brincar de casinha.
O ataque da “bactéria” com os monstros de filmes ou joguinhos.
Músicas de que gosta.
Ir contando um caso enquanto a escova vai trabalhando.
Deitar a criança no colo, oferecer um aconchego.
Cada idade tem uma demanda. Chegando na pré-adolescência teremos novos desafios. Mas a receita continua a mesma: dialogar, conhecer o que está vivenciando e sugerir associações da remoção da bactéria com a de monstros de joguinhos, por exemplo. Afinal de contas, o que vale mais a pena: atacar os monstros da fantasia ou da vida real? São abordagens que podem ser feitas, chamando a criança para a sua realidade, e se quiser usar de mais um recurso bem real, ofereça o nome da bactéria da cárie que estamos atacando. Eles costumam adorar quando se fala: Atacar o “Streptococcus mutans”. Assim, o que era para ser chato pode ser transformado com criatividade em algo bem divertido!